Nadar é uma atividade aeróbica, ou seja, que utiliza oxigênio na geração de energia para o movimento dos músculos. Nesse processo, os vasos são relaxados, o que facilita a circulação sanguínea e fortalece o coração, deixando os batimentos mais estáveis.
A prática regular da atividade (pelo menos duas vezes por semana durante trinta minutos) aumenta a produção de óxido nítrico, responsável pela vasodilatação. Dessa forma, uma quantidade maior de sangue passa pelas artérias e chega ao coração, o que também é bom para quem sofre de pressão alta. A pressão arterial do indivíduo que pratica a atividade tende a ficar mais estável.
A partir de três meses de exercícios regulares há aumento da resistência aeróbica e o coração passa a trabalhar de maneira mais eficiente e econômica.
No início, quando a pessoa está mal condicionada e o professor pede que ela nade 200 metros em cinco minutos, sua frequência cardíaca pode chegar 170 bpm, o que é alto.
Depois de dez semanas de treinamento, ela conseguirá fazer esse mesmo percurso mantendo a frequência mais baixa, o que é extremamente benéfico, pois o coração não precisará trabalhar tão intensamente para executar a mesma tarefa. Com o passar do tempo, o músculo cardíaco fica cada vez mais forte.
A natação é considerada um dos esportes mais completos em relação a união do trabalho aeróbico com o do muscular (resistência da água). Os músculos trabalhados mais intensamente na natação são os dos braços, das pernas e do tórax. Além disso, por ser praticada em meio líquido, o risco de lesão é menor se a compararmos com a caminhada ou corrida de rua, o que torna a atividade adequada para idosos ou pessoas com restrição de mobilidade.
A união do trabalho cardíaco e muscular da natação, garante uma melhora circulatória global do paciente, alicerce da longevidade.