Férias de janeiro chegando e muitas pessoas já estão programando as viagens. Esta é hora de redobrar os cuidados com a saúde e ficar atento, especialmente, à síndrome do viajante.
Mas, você sabe o que é isso?
A síndrome de viajante é a formação de trombos (coágulos) em membros inferiores (trombose venosa profunda). Ela ocorre em pessoas, que podem ter ou não problemas de circulação, durante viagens longas acima de quatro horas.
Seja de carro, de avião, de ônibus ou de trem, quando uma pessoa fica por muitas horas sentada, na mesma posição, isso prejudica o retorno do sangue das pernas, comprometendo a circulação sanguínea, o que pode levar a formação da trombose.
Causas da Síndrome do Viajante
Em viagens longas, de muitas horas, normalmente as pessoas ficam muito tempo sentadas, na mesma posição. A falta de movimentação acaba comprometendo a circulação, deixando o retorno venoso mais lentificado, isso favorece a coagulação desse sangue no interior do vaso.
Assim, podem ocorrer trombos (coágulos) nas veias das pernas. A trombose pode ser entendida como a coagulação anormal do sangue no interior das veias profundas, impedindo o fluxo sanguíneo.
A trombose pode causar:
Inflamação na parede das veias,
Deficiência do funcionamento do fluxo sanguíneo;
Embolias – quando o coágulo se desprende e chega aos pulmões (pode ser fatal);
Quem precisa ter mais cuidado?
História de varizes de membros inferiores
Idosos
Obesos
Tabagistas
Portadores de Insuficiência renal
Pessoas em tratmentos hormonais
História de tumores malignos
Portadores de trobofilia
Entre outros…
Fique atento aos sintomas durante a viagem (nas pernas):
Dor;
Peso;
Inchaço;
Vermelhidão;
Queimação;
Pele esbranquiçada ou azulada:
Dificuldade para andar.
Caso perceba os sintomas durante a viagem, busque se levantar e movimentar os pés e as pernas. Em situações mais sérias, é indicado que procure o atendimento médico. O mais rápido possível.
O diagnóstico é feito pelo Eco Doppler venoso colorido de membros inferiores.
Caso seja confirmado a trombose venosa profunda, o tratamento é feito com anticoagulantes. Dependendo da gravidade, pode ser necessário a internação hospitalar de emergência.