A condição ocorre porque viagens longas com mais de quatro horas, independente do meio de transporte, pode aumentar o risco de trombose venosa nos membros inferiores.
A trombose, como já falei em outros posts, é a formação de coágulos no sistema venoso dos membros inferiores. A trombose pode ser superficial ou profunda.
A trombose venosa profunda tem um risco aumentado de evoluir para embolia pulmonar, com risco de vida.
Os sintomas dessa síndrome são:
➡️Dor,
➡️Peso,
➡️Inchaço,
➡️Pode ter ou não vermelhidão associada em uma das pernas (menos comumente nas duas) após uma viagem longa.
Caso esses sintomas apareçam, é importante ir à uma emergência médica.
Para o diagnóstico dessas condições, o principal exame, além do exame clínico, é o Ultrassom com Doppler colorido dos Membros Inferiores.
Nos casos de falta de ar ou dor torácica associados, recomenda-se fazer uma Angiotomografia pulmonar.
Bom, mas por que acontece essa sindrome?
Ela ocorre principalmente por longos períodos de imobilidade dos membros inferiores (na mesma posição) em viagens longas.
Outros fatores como a desidratação, pressurização do avião, presença de doença venosa prévia (varizes, história de trombose..), trombofilia (predisposição a trombose) e obesidade também aumentam o risco.
O que fazer para prevenir?
Medidas simples como caminhar 5-10 minutos a cada duas horas de viagem, ingerir bastante líquidos e uso de meias elásticas de compressão já diminuem consideravelmente os riscos dessa síndrome.
No caso de doença vascular com varizes extensas e histórico de trombose prévia ou de trombofilia, pode ser necessário, além das medidas anteriores, o uso de anticoagulação profilática antes do vôo.
Sempre considero importante enfatizar que viajar e curtir momentos felizes são de extrema importância, mas para curti-los sem surpresas desagradáveis cuide antes da sua saúde e previna-se!!
Vá longe em suas viagens com muita saúde!!!